imponente construção em destaque na avenida.
Altas e grossas paredes, com desgaste na pintura,
revelam, na grande casa, a antiga arquitetura.
Venezianas de madeira, de pintura apagada,
testemunharam histórias naquela velha morada.
No antigo casarão, abrigaram-se pessoas
das mais variadas índoles: umas más e outras boas.
Paredes do casarão, se um dia pudessem falar,
contariam, exaltadas, casos de arrepiar.
Hoje, a casa está vazia, parecendo abandonada,
mas para os olhos da alma, continua habitada.
Ainda se ouvem choros, gritos e altas risadas,
rumores durante o dia, ruídos nas madrugadas.
Você aceitou o tempo, velha casa da avenida,
mas os que ainda a habitam não aceitam a partida!...
*Poesia classificada em 2.° Lugar no Concurso Literário Internacional Prêmio Cidade de Conselheiro Lafaiete, promovido em 2019 pela Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete/MG, ilustrada por Vívian Saad e publicada no livro AROMAS DA VIDA, editado pela A. R. Publisher em 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário