No quintal da casa, em terreno sagrado,
habita a Nina, de olhar afiado.
Vira-lata preta, de porte altaneiro,
presença fiel no chão do terreiro.
brilhando à luz do sol do jardim.
Com saúde de sobra e patas ligeiras,
patrulha, bem firme, todas as fronteiras.
defende a família em todos os momentos.
Ninguém vai ousar cruzar o portão
sem o julgamento da sua inspeção.
ela já fica atenta e late mais grosso.
Com olhos de drama, atriz consagrada,
pede carinho com pose ensaiada.
a Nina se apressa para acompanhar.
Senta-se nos pés, faz barricada:
não quer que a festa seja encerrada.
“Já vão embora? Não me deixem ainda!"
Entre risos e sol, ela é sentinela:
vigia e brinca, valente e bela.
muito inteligente, toma o sol da manhã.
Companheira fiel, faz sua vigília,
protege seu lar e ama a família!